Em Castanhal, na Região Metropolitana de Belém, a Polícia Civil do Pará prendeu Márcia Cristina Galvão Rodrigues, de 53 anos, acusada de um crime brutal contra seu ex-companheiro. Márcia é suspeita de ter assassinado o ex-marido com um tiro nas costas e de, posteriormente, ter decepado seu órgão genital.
O crime ocorreu em 2016, na zona rural de Paragominas, no sudeste do Pará. Márcia estava foragida desde agosto de 2019, quando teve sua prisão preventiva decretada. Paragominas está situada a aproximadamente 233 quilômetros de Castanhal, onde a acusada foi finalmente localizada e detida.
A detenção de Márcia Cristina foi possível graças a denúncias anônimas. Segundo o delegado Felipe Pereira, a suspeita foi encontrada em uma loja de venda de frangos em Castanhal. As denúncias anônimas foram essenciais para que a Polícia Civil pudesse rastrear o paradeiro de Márcia e efetuar a prisão.
As investigações conduzidas pela Polícia Civil apontaram que Márcia não aceitava o fim do relacionamento com seu ex-companheiro. Relatos indicam que ela frequentemente o ameaçava, dizendo que ele não poderia ter outro relacionamento. Esta rejeição ao término do relacionamento é vista como o principal motivador do crime brutal.
De acordo com as investigações, Márcia havia demonstrado comportamentos violentos e ameaçadores após o término do relacionamento. A vítima, que não teve seu nome divulgado, havia relatado a amigos e familiares que estava sendo ameaçada constantemente por Márcia. Essas ameaças culminaram no trágico evento de 2016, onde a vítima foi assassinada e mutilada.
Após a prisão de Márcia Cristina Galvão Rodrigues, a Polícia Civil comunicou imediatamente à Justiça sobre a detenção. Márcia agora enfrentará as acusações de homicídio e mutilação em um processo legal que deve trazer mais detalhes sobre os eventos que levaram ao crime e sobre sua fuga e permanência como foragida durante os últimos anos.
O caso chamou a atenção pela brutalidade do crime e pela longa duração em que ela conseguiu evitar a captura. A prisão da acusada marca um passo significativo na busca por justiça para a vítima e serve como um alerta sobre os perigos da violência doméstica e das consequências trágicas que podem resultar da rejeição a términos de relacionamento.
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