O portal “Estado do Pará Online”, continuando sua investigação sobre uma possível operação policial envolvendo empresas e indivíduos ligados ao prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel Santos (PSB), vem recebendo uma extensa documentação que demonstra que há uma suposta acusação de que os hospitais Santa Maria, dos quais Daniel Santos é sócio, e o Hospital Modelo (onde o deputado estadual Erick Monteiro do PSDB é proprietário, teriam praticado superfaturamento. Isso nos motivou a buscar informações para confirmar a veracidade dessas alegações.
Pelo que soubemos por uma fonte de dentro do MP, outros hospitais seguem o mesmo padrão de preço adotado pelo Hospital Santa Maria, assim como o Saúde da Mulher, o Porto Dias, o Modelo e o Santa Terezinha (este último administrado pelo empresário Antônio Freire, que, segundo informações, mantém uma espécie de sociedade com um influente deputado estadual, intimamente ligado ao governo do Pará).
Segundo o membro do MP, todos esses hospitais atendem pacientes nas categorias adulto, pediátrica e infantil, e, por isso, “praticam uma tabela especial”. Consultado por nossa redação, o membro do Ministério Público do Pará, que prefere não ser identificado, expressou surpresa com o fato de que apenas dois hospitais estarem possivelmente sendo investigados em uma operação policial, supostamente coordenada pelo GAECO e que pode ser deflagrada pela Polícia Civil, nos próximos dias, conforme reportado em primeira mão na matéria “Operação policial mira pessoas ligadas ao prefeito de Ananindeua“.
Aprofundando nossa investigação, descobrimos que há hospitais particulares que além de não terem sido descredenciados, continuam recebendo pagamentos mensais do governo do estado do Pará, através do IASEP, sendo que um estaria, até aqui, suspeito de estar há mais de um ano sem atender um único paciente. O nome deste hospital ainda não será revelado, mas é de propriedade de uma socialite paraense. Além disso, em nossas investigações, encontramos um escândalo prestes a ser revelado envolvendo contratos de obras milionárias que alimentaram um esquema de corrupção que inclui assessores parlamentares e até, pasmem, o filho de um poderoso deputado estadual.
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