O Supremo Tribunal Federal (STF) aumentou a segurança nesta segunda-feira, véspera do início do julgamento de uma trama golpista que teria tentado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, com efetivo extra da Polícia Militar e medidas de monitoramento na Praça dos Três Poderes e arredores.
Desde esta segunda, a Célula Presencial Integrada de Inteligência, na Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, monitora a movimentação de pessoas em Brasília e nas redes sociais, coordenando ações preventivas se necessário.
Policiais farão abordagens e revistas de mochilas na Praça dos Três Poderes e nas vias de acesso ao STF, enquanto drones com imagem térmica realizarão varreduras diurnas e noturnas, buscando prevenir ações isoladas de apoiadores do ex-presidente.
Entre os réus do julgamento estão Bolsonaro, que poderá acompanhar a sessão presencialmente mediante autorização do ministro Alexandre de Moraes, e sete ex-assessores, acusados de crimes como tentativa de golpe de Estado, dano a patrimônio público e ameaça à ordem democrática, com penas que podem somar mais de 40 anos.
Mais de três mil pessoas se inscreveram para acompanhar o julgamento presencialmente, incluindo 501 jornalistas, enquanto manifestações e acampamentos nas proximidades do tribunal estão proibidos até a conclusão do processo, prevista para 12 de setembro.
Leia também:
Deixe um comentário