Servidores da assistência social de Belém e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores do SUAS (Sintsuas) realizam desde as 8h30 desta sexta-feira (17) a Marcha em Defesa da Assistência Social. O grupo ocupou o prédio da Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento (Segep) para protestar contra o que chamam de “desmonte da Funpapa”, fundação responsável pela execução da política municipal de assistência social.
De acordo com o sindicato, o quadro de servidores da Fundação Papa João XXIII caiu de mais de 1.200 para menos de 600 trabalhadores, o que estaria comprometendo o atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade. O movimento cobra a realização imediata de concurso público, retomada do fornecimento de cestas básicas, reabertura das cozinhas nos abrigos e atualização da tabela salarial, entre outras medidas.
O Sintsuas denuncia também o encerramento de contratos de alimentação, que teria deixado milhares de famílias sem apoio alimentar e piorado a qualidade das refeições nos espaços de acolhimento. A entidade afirma temer a perda de direitos e pede a criação de uma CPI na Câmara Municipal para investigar o destino dos recursos da assistência social.
Segundo os organizadores, a mobilização busca chamar atenção para o risco de colapso dos serviços e reafirmar que a assistência social deve ser tratada como direito de cidadania. O grupo permanece no prédio da Segep e aguarda uma posição da gestão municipal.
O Estado do Pará Online (EPOL) pediu nota à Prefeitura de Belém e à Fundação Papa João XXIII e aguarda resposta.
Leia também:
Deixe um comentário