Através de uma carta de manifesto, servidores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), e do Instituto de Desenvolvimento Florestal da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), alegam preocupação em relação a questões salariais e a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras, Salário e Remuneração (PCCR).
Segundo eles, o processo para o reajuste dos salários já se arrasta há mais de 10 anos. Os servidores argumentam que são atuantes diretos nas pautas de valorização, regulamentação e proteção ambiental, assim fazendo com que haja consequentemente a redução no número de desmatamentos, queimadas, além de garantir o defeso e as demais ações destinadas ao combate do crime ambiental.
Os servidores também alegam uma desvalorização, visto que o Pará se prepara para receber o maior evento ambiental do mundo, a COP-30, no próximo ano. O grupo também alega que a base salarial não condiz com as atuais responsabilidades atribuídas a eles.
“Tendo em vista o salário para o nível superior apresentar um vencimento base de R$ 1.724,64 (Semas/PA) e R$ 1.845,32 (Ideflor-Bio), além dos valores do auxílio alimentação de R$ 1.000,00 e da Gratificação de Desempenho da Gestão Ambiental (GDGA) R$ 1.215,50, sendo que os dois últimos valores não são considerados para fins de aposentadoria, fato que se agrava, ainda mais, para os servidores de nível médio e fundamental que recebem em seus vencimentos base, respectivamente, de R$ 1.320,00 e gratificações de R$ 442,00 e R$ 342,00, que causa a “insustentabilidade econômica” desses profissionais, cuja missão institucional é a de promover a sustentabilidade ambiental, situações que levam à privações que comprometem o seu bem-estar e a sua qualidade de vida.”
O intuito da carta é promover melhorias salariais e gerar uma infraestrutura melhor para todos os trabalhadores que protegem a área ambiental da nossa região.
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