A designação do embaixador André do Lago como presidente da COP30, que será realizada em novembro em Belém, trouxe novas cobranças no cenário político. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) já planeja pressionar o diplomata com um ofício cobrando ações concretas contra o tráfico de pessoas e o abuso sexual de crianças e adolescentes durante a conferência.
Segundo a coluna de Igor Gadelha no portal Metrópoles, a senadora destaca a importância de abordar esses temas no contexto da COP30, que atrairá uma grande movimentação nacional e internacional. Em abril de 2024, Damares já havia solicitado à Casa Civil a criação de um órgão colegiado envolvendo o Poder Público e a sociedade civil para desenvolver medidas preventivas contra o tráfico humano e a exploração infantil no evento, mas o pedido não obteve retorno.
A responsabilidade da presidência da COP
Como presidente da COP30, André do Lago será responsável por conduzir negociações diplomáticas e consolidar a agenda do evento, cujo principal objetivo será a revisão do Acordo de Paris e as metas globais de redução de emissões de gases de efeito estufa. A cobrança da senadora busca inserir a questão da segurança e proteção infantil na pauta de medidas que envolvem a organização do evento.
Belém como centro das atenções globais
A realização da COP30 em Belém coloca a cidade no centro do debate climático mundial, mas também traz desafios logísticos e sociais. Para além das questões ambientais, a senadora reforça que é necessário garantir que eventos dessa magnitude também considerem medidas de proteção às populações vulneráveis.
Esse movimento sinaliza que, enquanto o foco oficial da COP30 será a discussão de metas climáticas, questões sociais e de segurança devem ganhar espaço paralelo nas preocupações políticas e institucionais.
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