A megaoperação policial deflagrada nesta terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro resultou na morte de 120 pessoas e expôs um forte elo interestadual do crime organizado. Pelo menos 11 paraenses foram identificados pela inteligência policial fluminense entre mortos e presos na ação.
Entre os paraenses mortos estão Lucas da Silva Lima (“LK”), Jhonata de Lima Albuquerque (“Turista”), Gilberto Nascimento (“Bigodinho”), Nailson Miranda (“Mujuzinho”), Ednelson da Silva Abreu (“Caboco”) e Wesley Martins e Silva. Todos tinham passagens pelo sistema de segurança pública do Pará e, segundo investigações, atuavam em facções criminosas com ramificações dentro e fora do Estado.
Outros cinco paraenses foram presos durante a operação: Rodrigo de Jesus Coelho (“RD”), Joelison de Jesus Barbosa (“Fuzuê”), Damilson Lopes (“DAM”), Helison Cauã Oliveira e Flávio Henrique dos Santos. Eles devem responder por crimes como tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa.
Autoridades do Rio de Janeiro afirmaram que o objetivo da operação foi desarticular uma aliança interestadual de grupos armados, que utilizavam o território fluminense como base logística para abastecer outras regiões do país, incluindo o Norte.
No Pará, a Polícia Civil acompanha de perto o desdobramento da operação e apura se há ligação direta entre os suspeitos mortos e investigados e crimes recentes registrados na Região Metropolitana de Belém, especialmente aqueles relacionados ao avanço de facções e disputas territoriais.
A investigação segue em curso e novas ações integradas entre os dois estados não estão descartadas.
Leia também: