A Virada Sustentável Amazônia chega ao seu segundo dia de programação em Belém. Depois de movimentar o Píer das Onze Janelas, com shows de Clube da Guitarrada, grupo “Trilhas, Dançando e Cantando a Amazônia”, Aqno e Layse, o Festival promete mais uma noite de grandes apresentações.
A programação desta sexta-feira (24), no Píer, começa mais cedo, a partir das 18h, com o Móbile Lunar convidando Julia Passos. Logo depois, quem se apresenta é o grupo de dança “A exótica cultura amazônica através de seus ritmos contagiantes”, do show das cantoras Anna Suav e Bruna BG, que convidam Karen Francis, seguidas da performance do grupo Saxçaí.
E para encerrar o segundo dia de programação musical, quem sobe ao palco é o Bando Mastodontes, que promete agitar a galera. O grupo, que possui origem fortemente ligada ao movimento teatral de Belém, já realizou diversas iniciativas que possuem em comum a mobilização artística local, tecendo pontes com a cultura popular e com a cena contemporânea, no propósito político de tecer pontes e democratizar o fazer cultural.
O primeiro álbum da banda, chamado “Ciranda Celestial”, lançado em 2022, evoca mergulhos que atravessam e conectam mundos, para ampliar a visão voltada ao cuidado e ao respeito ao outro e a existências, resistência, expansão de consciÊncia e fragmentos de universos e culturas.
Uma carta para Belém – O segundo dia de programação ainda será marcado pelo “Toró de ideias”, um encontro que será realizado no teatro Estação Gasômetro, com atores de diversos setores, com o objetivo de fomentar um grande debate e proposição de ideias sobre temas relacionados à COP 30 e à sustentabilidade no território amazônico. “Esse evento tem dois objetivos principais, o primeiro é, de fato, promover o encontro, promover a troca de experiências e o compartilhamento de ideias, nessa rede incrível de organizações que estão aqui representadas”, explica o fundador da Virada Sustentável, André Palhano.
A ideia é que as propostas extraídas desse momento possam servir de base para a elaboração de um documento, que será entregue às autoridades sobre a Belém que os belenenses, paraenses e amazônidas esperam da COP em 2025. “O segundo objetivo, tão importante quanto, é a gente, a partir dessa rede tão poderosa e representativa, colher o que se espera e o que a gente pode fazer para esse futuro próximo de Belém. A gente está às vésperas de um evento de grande importância global para a cidade, que é a COP 30, então queremos discutir o que isso representa aqui para o território e o que que pode ser feito para que resultem em benefícios reais e duradouros para a população local. E toda essa discussão vai gerar um manifesto, vai gerar um documento, que vai ser devidamente publicizado e entregue a quem de direito”, finaliza André Palhano.
A Virada Sustentável Belém é apresentada pela Lei de Incentivo à Cultura com realização da Virada Sustentável e Ministério da Cultura, do Governo Federal, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). O festival tem o apoio institucional da Prefeitura de Belém, através da Fundação Cultural de Belém (Fumbel) e do Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e da Secretaria de Cultura (Secult). A coordenação local do evento é feita pela Investe Amazônia e conta com a parceria da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e do Sebrae.
SOBRE A VIRADA
A Virada Sustentável é o maior festival de sustentabilidade do Brasil. Envolve articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades. Tem como objetivo apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população, gerando reflexão e discussões a fim de promover um futuro sustentável e reforçando as redes de transformação e impacto social existentes.
Desde 2011, a Virada Sustentável já realizou mais de 40 edições pelo Brasil em cidades como São Paulo, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Campinas, Sinop (MT), Ilhabela / São Sebastião, Valinhos (SP) e Fortaleza e agora chega em Belém.
Em todos esses anos, milhares de organizações da sociedade civil participaram da construção e realização do festival. Um modelo colaborativo e de escuta ativa em cada cidade por onde a Virada passou.
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