A 9ª fase da Operação Mute, que busca neutralizar o uso de celulares irregulares e outros itens proibidos dentro das unidades penais, foi concluída na noite desta quinta-feira (27), após ações em 10 unidades da Região Metropolitana de Belém. A operação é coordenada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em alinhamento às diretrizes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Ao todo, 54 unidades do Estado passaram pelo procedimento de revista entre os dias 24 e 27 de novembro. No primeiro dia, as ações se concentraram no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, com participação das forças de elite da Seap — GAP, Cope e GBR — além de policiais penais das unidades.
Iniciada em outubro de 2023, a operação segue apresentando resultados positivos. Pela nona vez consecutiva, nenhuma das 54 unidades fiscalizadas registrou apreensões de celulares, drogas ou qualquer material ilícito, mantendo o Pará em posição de destaque em relação aos demais estados brasileiros.
O coordenador da 9ª edição da operação no Pará, o secretário adjunto de Gestão Operacional, Ringo Alex Rayol Frias, destacou a escolha estratégica pela revista noturna.
“É alternar o horário desse controle para demonstrar, primeiro, que o ambiente carcerário é território exclusivo do Estado. E a gente adentra esse ambiente carcerário a qualquer hora e a qualquer tempo. Isso também é uma forma de chamar a atenção do preso quanto à licitude que não pode se permitir dentro dos ambientes carcerários”, afirmou.
Ringo reforçou ainda que os impactos da operação garantem a paz social, a ordem pública dentro dos presídios e maior tranquilidade para que os policiais penais desempenhem suas atividades.
As oito fases anteriores da Operação Mute retiraram 6.924 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país. O número de policiais penais envolvidos também chama atenção: somadas, as oito fases contaram com a participação de mais de 30 mil agentes.
Leia também:











Deixe um comentário