Os jogadores do Paysandu, Rossi e Matheus Vargas, reclamaram das condições do gramado da Curuzu após a partida da última quarta-feira (5) contra o Porto Velho, pela Copa Verde. Os atletas foram cobrados pela torcida após um desempenho abaixo do esperado no primeiro tempo do jogo, saindo derrotados por 1 a 0 para a equipe de Rondônia.
O atacante Rossi, em entrevista, afirmou que o jogo poderia ser mais fácil, mas as condições do gramado dificultam o desempenho da equipe: “É difícil falar para o torcedor. Está sendo complicado jogar aqui na Curuzu. O gramado é muito pesado e isso prejudica nosso rendimento”, disse.
Logo após a declaração de Rossi, o meia Matheus Vargas também fez críticas às condições do campo. Em entrevista a Dinho Menezes, da Rádio Clube, Vargas afirmou que a cobrança da torcida é normal, mas ressaltou os problemas estruturais: “Se eu te contar o que aconteceu nos bastidores… Precisamos nos cobrar mais. Temos uma equipe técnica que não consegue trabalhar a bola com esse campo. O gramado da Curuzu precisa de uma reforma, já faz 11 anos que não é trocado. Assim, não dá para jogar”, disparou.
Segundo as declarações de Matheus Vargas, o gramado da Curuzu não recebe uma troca desde a gestão de Vandick Lima, presidente bicolor entre 2013 e 2014. Desde então, o Paysandu teve seis presidentes: Alberto Maia (2015-16), Sérgio Serra (2017), Tony Couceiro (2017-18), Ricardo Gluck Paul (2019-20), Mauricio Ettinger (2021-24) e Roger Aguilera (2025-atual).
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