A possível renúncia de Ricardo Gluck Paul ao cargo de presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) passou a ser debatida internamente nos bastidores da entidade. Segundo apuração da reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), o assunto ganhou força após a repercussão de denúncias envolvendo irregularidades em assembleias e falhas na prestação de contas da gestão atual.
A principal acusação partiu do ex-presidente do Paysandu e atual dirigente do Santa Rosa, Luiz Omar Pinheiro. Em vídeo obtido com exclusividade pela reportagem, ele aponta supostas fraudes na convocação da assembleia de prestação de contas, como o uso indevido da assinatura do vice-presidente Reginaldo Souza para legitimar um edital e o envio de procurações por canais da própria federação, como WhatsApp e e-mail, sem conhecimento dos clubes.
Luiz Omar também afirma que não houve divulgação do edital referente à prestação de contas de 2023 e questiona os altos gastos com jantares, mídia e serviços jurídicos. “Só queremos saber onde foi gasto o dinheiro da federação, que vem dos clubes”, disse.
O clima ficou ainda mais tenso após relatos de desrespeito por parte da cúpula da FPF durante as reuniões. Segundo Luiz Omar, o diretor jurídico da federação, André Cavalcante, tentou desqualificar questionamentos feitos pelos representantes do Santa Rosa.
Com a crescente insatisfação nos bastidores e a pressão de clubes filiados, a possibilidade de renúncia passou a ser discutida entre membros da própria federação. Até o momento, no entanto, Ricardo Gluck Paul não se pronunciou oficialmente sobre o tema.
A reportagem procurou a Federação Paraense de Futebol (FPF) para comentar a renúncia, mas até o momento não houve retorno.
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