Reforma administrativa proposta por Igor Normando gera polêmica antes mesmo da posse

Vereadora Marinor Brito critica o projeto e acusa prefeito eleito de extinguir e fundir órgãos municipais

Reprodução

Em entrevista a outro portal de notícias, o prefeito eleito de Belém, Igor Normando (MDB), anunciou um amplo projeto de reforma administrativa que prevê a extinção, fusão e reestruturação de órgãos municipais, visando reduzir em 20% as unidades orçamentárias da capital para economizar recursos públicos. A declaração gerou críticas da vereadora Marinor Brito (PSOL), que afirma que a medida prejudicará servidores e programas essenciais.

Porém, segundo Igor, a reforma busca “evitar o sombreamento de ações” e dar mais eficiência à gestão municipal, com a fusão de secretarias e fundações que possuem atividades semelhantes, como a Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB) e a Companhia de Desenvolvimento Metropolitano (Codem). Outra proposta em estudo é unir a Secretaria de Educação (Semec) com a Fundação Escola Bosque (Funbosque).

A vereadora Marinor, porém, criticou duramente o projeto em suas redes sociais, acusando o prefeito eleito de querer “acabar com a Funbosque” e com a Secretaria de Saneamento (Sesan), além de fundir a Guarda Municipal e a Semob em uma nova Secretaria de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade. Marinor também afirmou que Normando prometeu não reajustar os salários dos servidores municipais. A fusão da Guarda Municipal e da Semob também é uma das propostas do Prefeito eleito de Marabá, Toni Cunha (PL), que afirmou ser “óbvio, econômico e eficiente”.

Igor, por sua vez, garantiu que os direitos dos servidores efetivos serão preservados e que haverá cortes apenas nos cargos comissionados, com a redução dos atuais 2,8 mil para cerca de 2 mil postos. “Nosso foco é economia e entrega de resultados, principalmente nas áreas sensíveis como Saúde e Educação”, defendeu o prefeito eleito, reforçando que a proposta ainda está em fase de estudo.

Leia também: