Rainha das Rainhas é reconhecido como Patrimônio Cultural e Artístico Imaterial do Pará pela Alepa

O projeto visa preservar a memória cultural do estado, destacando a importância do evento que ocorre anualmente durante o carnaval em Belém.

Foto: Oliberal

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) aprovou, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei nº 102/2024, que reconhece o tradicional concurso Rainha das Rainhas como Patrimônio Cultural e Artístico de Natureza Imaterial do Estado. A proposta, de autoria da deputada estadual Ana Cunha (PSDB), segue agora para sanção do governador Helder Barbalho (MDB). O projeto visa preservar a memória cultural do estado, destacando a importância do evento que ocorre anualmente durante o carnaval em Belém.

O Rainha das Rainhas é considerado um dos maiores concursos de beleza do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, celebrando não apenas a estética, mas também a criatividade e a tradição carnavalesca paraense. Criado em 1947 e organizado pelo Grupo Liberal, o concurso reúne cerca de 15 clubes da capital a cada ano, transformando o evento em um espetáculo que vai além da beleza, ao ressaltar a cultura local.

O concurso, que desde 1984 é realizado no Iate Clube do Pará, teve sua estrutura aprimorada ao longo dos anos, permitindo a elaboração de fantasias cada vez mais sofisticadas. Cada candidata desfila com trajes cuidadosamente preparados e é avaliada por sua fantasia, beleza e desenvoltura. O evento atrai a atenção de personalidades do mundo da moda e é amplamente coberto pela mídia.

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