Protesto: servidores da Prefeitura de Belém fecham a Almirante Barroso

O objetivo do protesto dos servidores é chamar a atenção das autoridades municipais para as questões relacionadas aos baixos salários e às condições de trabalho enfrentadas pelos funcionários públicos.

Servidores públicos de Belém fazendo protesto na Almirante barroso.
Divulgação. O protesto está sendo feito em frente à Secretaria Municipal de Administração (Semad) e conta com centena de servidores.

Na manhã desta terça-feira (26), por volta das 8h, servidores da Prefeitura de Belém deram início a um protesto em frente à Secretaria Municipal de Administração (Semad), localizada na avenida Almirante Barroso. O motivo do protesto é a busca por melhorias salariais.

Os manifestantes bloquearam duas faixas da via, ocasionando congestionamento de trânsito. A Almirante Barroso, uma das principais vias da cidade, conhecida pelo intenso fluxo de veículos, encontra-se atualmente paralisada, conforme mostram os dados do aplicativo Waze.

O objetivo do protesto dos servidores é chamar a atenção das autoridades municipais para as questões relacionadas aos baixos salários e às condições de trabalho enfrentadas pelos funcionários públicos.

A professora Silvia Letícia, coordenadora geral do Sintepp Belém e vereadora pelo PSOL, partido do prefeito, já havia anunciado que os servidores fariam greve por conta, dentre outros motivos, da situação precárias escolas, a falta de insumos nos prontos-socorros e unidades básicas de saúde, bem como pelos salários do funcionalismo, ainda abaixo do piso salarial nacional.

“Nossa categoria do funcionalismo municipal está 4 anos passando por um brutal arrocho salarial. E a proposta da prefeitura de R$ 37 reais de reajuste é uma afronta, compra somente 1 cuba de 30 ovos, ou seja, nosso reajuste será de 1 ovo por dia. Sequer propuseram reajuste no vale alimentação, a situação das escolas está precária, falta insumos nos pronto socorros e unidades básicas de saúde, por isso o funcionalismo votou por fazer greve”, afirmou a Professora.

CONTRACHEQUE

Anda circulando na internet o contracheque da vereadora Sílvia Letícia, no qual é possível constatar que ela está recebendo um valor acima de R$ 10 mil. A parlamentar contestou o vazamento e afirmou que tomará providências, considerando-o um ato de represália em resposta à sua atuação no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp) e de sua pré-candidatura para disputar a prefeitura de Belém pelo PSOL, partido do prefeito Edmilson Rodrigues, com quem a vereadora disputa e denuncia com frequência, sendo inclusive acusada de fazer oposição e o “jogo da direita”

O portal Estado do Pará Online tenta contato com a assessoria da Semad.

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