Proposta de reajuste de R$ 37,00 feita por Edmilson pode levar o funcionalismo de Belém à greve geral

Caso fosse aceita a proposta feita pelo prefeito, os servidores que ganham R$ 1007,00 passariam a receber R$ 1044,00, bem longe do reivindicado, que é R$ 1412,00, valor do salário mínimo nacional.

Vereadora Silvia Letícia em frente a prefeitura de Belém
Reprodução

Em reunião de negociação com as entidades (sindicatos e associações) que representam os servidores públicos municipais, houve um grande descontentamento por parte da categoria em relação a posição da prefeitura, que propôs um reajuste de R$ 37,00 no salário dos servidores.

Os servidores que ganham R$ 1007,00 passariam a receber R$ 1044,00, bem longe do reivindicado, que é R$ 1412,00, valor do salário mínimo nacional. O prefeito Edmilson se recusou a reajustar o vale alimentação da categoria, que hoje é de R$ 370,00, para R$ 600,00, valor também reivindicado pela categoria.

“É uma vergonha a proposta do prefeito Edmilson. Além de oferecer R$ 37,00 para o conjunto do funcionalismo, ele vai abater esse valor do abono salarial, que hoje é de R$ 370,00 para quem recebe abaixo do salário mínimo nacional.”

Vereadora Silvia Letícia

“A prefeitura dá com uma mão e tira com a outra. É uma vergonha a prefeitura sequer reajustar nosso vale alimentação, não convocar os concursados da SEMEC e da SEMAD. A prefeitura tem que cortar na própria carne, acabar com a contratação de cargos políticos que consome mais de R$ 30 milhões de reais dos cofres municipais para não fazer nada e atender nossa categoria que carrega de forma heróica a prestação de serviços à população. Por isso o sentimento é de greve geral”. Afirmou a vereadora Professora Silvia Letícia (Psol), que também é coordenadora geral do Sintepp Belém e do Fórum de Entidades dos servidores.

Os servidores mantiveram vigília em frente ao gabinete do prefeito na Avenida Nazaré até esta sexta-feira (15), onde farão assembleia.

É grande a possibilidade de uma greve geral unificada da categoria, da qual fazem parte Semec, Sesma, Sesan, Guarda Municipal, Funpapa, Secon, Sefin, Seurb, Semob, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, e servidores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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