O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (26) um novo bloco de dados do Censo Demográfico 2022, chamando atenção para a evolução da educação no Pará. A proporção de pessoas com 25 anos ou mais com ensino superior completo no estado passou de 3,3% em 2000 para 12% em 2022, um aumento de 263,64%. Apesar do avanço, o estado ainda enfrenta desafios, como a baixa taxa de frequência escolar na primeira infância e a relação entre número de médicos formados e habitantes.
Entre os principais resultados, o percentual de paraenses com ensino fundamental incompleto caiu de 69,3% em 2000 para 42,6% em 2022. Já a média de anos de estudo entre pessoas com 25 anos ou mais foi de 8,6 anos, com vantagem para mulheres (9,1 anos) em relação aos homens (8 anos). O levantamento também aponta disparidades entre grupos raciais no acesso ao ensino superior, embora todas as categorias tenham registrado crescimento.
Na formação acadêmica, a área com maior número de graduados no estado é a de formação de professores, com 123.404 diplomados, seguida por administração e direito. Em relação à medicina, o Pará apresenta uma das piores médias do país, com 786,6 habitantes para cada médico formado, atrás apenas do Maranhão. No que se refere à frequência escolar, a taxa na faixa de 0 a 3 anos segue abaixo de 50% em todos os municípios paraenses.
Os dados completos do levantamento estão disponíveis para consulta no portal do IBGE.
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