Professor é acusado de estuprar criança de 11 anos dentro de escola em Muaná

O caso teria ocorrido na Escola Paula Frassinetti, uma das mais antigas e tradicionais do município localizado na Ilha do Marajó.

Reprodução. O caso aconteceu durante a aplicação de uma prova na Escola Paula Frassinetti, em Muaná.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Muaná e do Conselho Tutelar, na Ilha do Marajó, prendeu, na última quarta-feira (8), um professor acusado de estuprar uma criança de 11 anos dentro de uma escola no centro da cidade.

Segundo relatos, o incidente ocorreu durante o intervalo de uma prova que o professor estava aplicando na Escola Paula Frassinetti, uma das mais antigas do município. A criança teria retornado à sala durante o intervalo para fazer uma pergunta ao professor. O suspeito então teria solicitado uma “recompensa” para responder à pergunta.

Foi nesse momento que o educador teria cometido o estupro contra a criança dentro da sala de aula. Conforme informações da Polícia Civil, quando a criança chegou em casa, os pais notaram sintomas preocupantes, como vômitos e idas frequentes ao banheiro, acompanhadas de sangramentos.

“Segundo consta nos autos, o abuso teria ocorrido no interior de uma escola aqui na cidade. Após o abuso, a criança começou a apresentar alguns sintomas na sua casa, que foram percebidos pelos pais. A criança apresentava dificuldades para evacuar (fezes), e até mesmo sangramentos pela via anal. Diante desta situação, passados alguns dias do fato, os pais questionaram a criança se teria acontecido alguma coisa, então o jovem então deu detalhes sobre o ocorrido. Imediatamente a rede de proteção à criança foi acionada inicialmente pelo Conselho Tutelar, onde foi feita uma escuta especializada, em que a criança narrou em detalhes o abuso sofrido e identificou o professor como autor”, disse o delegado Felipe Mendonça, da Delegacia de Polícia Civil de Muaná.

Diante disso, os pais indagaram a criança sobre o que havia acontecido, e ela detalhou o ocorrido, inclusive informando que o professor havia exigido que ela mantivesse segredo sobre o crime.

Leia também: