Presidente e tesoureira do Sinjor são acusados de injúria racial

O jornalista Mauro Black, foi vítima de injúria racial. Ele foi agredido verbalmente, com graves denúncias e palavras de baixo calão.

O jornalista Mauro José dos Reis Araújo, conhecido “Mauro Black” foi vítima de injúria racial, na última sexta-feira (4). Ele foi agredido verbalmente, com graves denúncias e palavras de baixo calão, pelo atual presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-Pa) Vito Gemaque e pela tesoureira, Carolina Pombo.

A Associação Internacional dos Jornalistas da Amazônia (AIJAM) divulgou uma nota repudiando com veemência, a violência e o preconceito racial praticado contra o jornalista.

A Aijam, informou que jamais vai se omitir diante de posicionamentos com claro preconceito de raça, contra um jornalista que sempre trabalhou de forma honesta e honrada. A situação se apresenta ainda de forma mais grave porque os agressores são dois jornalistas que, via de regra, deveriam respeitar a raça e etnia de seus sindicalizados.

Ainda segundo a associação, é inadmissível que nos dias atuais ainda existam pessoas que, por puro desespero e despreparo, não aceitem ideias contrárias às suas, partindo para agressão gratuita, o preconceito de raça e a ameaça. “Atitudes como estas, partindo de um presidente de sindicato de jornalistas, envergonha a categoria e abre lacuna para os reais interesses de um grupo político que tomou de assalto o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará”, disse a nota.

O Presidente do Sinjor, Vito Gemaque, se manifestou sobre o caso e disse que recebeu com indignação e revolta a acusação de racismo e não se calará diante de mentiras e fake news contra a sua honra.

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