Prefeito de Salinópolis se posiciona sobre decisão judicial que proíbe sons automotivos nas praias: ‘Estamos lutando pela nossa gente’

O prefeito eleito Kaká Sena (PP) se manifestou sobre o assunto, destacando que a Prefeitura já entrou com recursos para tentar reverter a sentença em segunda instância

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Após uma decisão judicial que proibiu o uso de sons automotivos nas praias de Salinópolis durante o período de Réveillon, o prefeito eleito Kaká Sena se manifestou sobre o assunto, destacando que a Prefeitura já entrou com recursos para tentar reverter a sentença em segunda instância.

A medida judicial, que vale entre 27 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2025, visa restringir a presença de veículos com equipamentos sonoros de alta potência, como carros de som e paredões, nas praias do Atalaia, Farol Velho e Ponta da Sofia .

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Kaká Sena afirmou que a decisão da Justiça, embora seja por questões ambientais e de segurança pública, precisa ser revista com cuidado, considerando os impactos econômicos para as pessoas que dependem das festas realizadas na Praia do Atalaia. “Estou recebendo muitas mensagens sobre o assunto e quero manter a população informada.

Nós já entramos com recursos para tentar reverter essa sentença. E claro, pensando nas pessoas que sobrevivem do Atalaia, nas pessoas que ganham seu recurso através das festas que acontecem ali. Vamos defender essas pessoas”, afirmou o prefeito eleito.

A decisão, determinada pelo juiz Antônio Carlos de Souza Moitta Koury, foi motivada por relatos sobre os impactos ambientais causados ​​pela poluição sonora, especialmente na fauna local, como as tartarugas marinhas, que estão no período de desova. Além disso, a medida visa reduzir o acúmulo de lixo e os danos à saúde pública, como o aumento do estresse

Kaká Sena ressaltou ainda que a Prefeitura, junto à Procuradoria do Município, continua trabalhando com responsabilidade para buscar uma solução que beneficie tanto os trabalhadores do setor de turismo quanto o bem-estar da população. “Sempre com muito pé no chão e responsabilidade.

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