A Justiça Eleitoral abriu um processo que pode levar à cassação da prefeita Gilma Ribeiro (PP) e do vice Ivail Araújo (Republicanos), de Oeiras do Pará. A denúncia aponta um crescimento excessivo e sem justificativa no número de servidores temporários em 2024, o que pode configurar abuso de poder político e econômico.
Entre fevereiro e julho de 2024, o número de funcionários temporários dobrou, saltando de 719 para 1.438. O aumento expressivo ocorreu sem justificativa legal, como calamidade pública ou emergência administrativa.
Além disso, a denúncia aponta que a prefeita concedeu gratificações sem justificativa legal a servidores nos meses de agosto e setembro, retirando os benefícios logo após as eleições, o que pode indicar uso indevido de recursos públicos para compra de apoio político.
Após a apresentação da defesa, o Ministério Público Eleitoral deverá se manifestar, e o juiz emitirá a sentença. Caso a irregularidade seja confirmada, Gilma Ribeiro e Ivail Araújo podem ter seus mandatos cassados.
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