Preço do açaí dispara e assusta consumidores em Belém

Aumento, escassez e limitação de compra afastam clientes.

Placa de açaí no supermercado
Reprodução / Internet

O açaí, um item indispensável na mesa das famílias paraenses, continua a subir de preço durante a entressafra, conforme mostrado aqui no portal Estado do Pará Online. A previsão era de que os valores dobrariam ao longo de 2024.

Conforme antecipado, os consumidores e produtores de açaí já estão sentindo o aumento. De acordo com a última pesquisa do Dieese, em janeiro, o preço médio do litro de açaí consumido pelos paraenses voltou a subir.

Segundo os dados levantados, o litro de açaí médio foi comercializado neste começo de ano a uma média de R$ 21,77. Quanto ao açaí grosso, o preço médio foi de R$ 29,93 em janeiro de 2023, encerrando o ano com uma média de R$ 30,03 e, no mês passado, com um novo aumento de preço, foi comercializado a uma média de R$ 32,46.

No entanto, o que é alarmante veio à tona na última semana de janeiro e continua a ser sentido neste mês de fevereiro. De acordo com a pesquisa, o litro do açaí tipo grosso foi encontrado com os seguintes preços: nas feiras livres, oscilou entre R$ 20,00 e R$ 30,00, enquanto nos supermercados variou entre R$ 40,00 e R$ 46,00 por litro. Segundo o Dieese, a expectativa é que os preços continuem a subir.

O portal Estado do Pará Online conversou com a dona Sandra Pinheiro, a dona de casa que é consumidora assídua do açaí, disse ter sentido a alta: “O aumento foi muito grande e fez com que a gente parasse de comprar. Quem está acostumado a tomar todo dia tem um aumento não somente no valor do açaí, mas da farinha, do açúcar, tudo também teve um reajuste pequeno, mas no final dá um valor muito grande”. Ela disse que tem sido difícil encontrar açaí e os preços no bairro em que mora variam de 25 a 34 o litro do açaí médio. “Tivemos que parar de tomar e procurar suco e coisas mais baratas”, lamentou.

Além dos altos preços, os consumidores precisam lidar com a escassez em vários locais. O supermercado Líder chegou a colocar uma placa limitando a venda de açaí a 2 litros por pessoa, veja:

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