A população de Outeiro expressou descontentamento com a reforma administrativa de Igor Normando (MDB), que extingue a Fumbel e a Funbosque. A manifestação ocorreu durante o discurso do prefeito no evento de entrega das habitações do programa Minha Casa, Minha Vida em Outeiro.
Na tarde desta quinta-feira (13), durante a entrega do “Viver Outeiro”, em Belém, a população local fez questão de expressar sua insatisfação com as recentes medidas políticas do governo municipal. O evento, que contou com a presença do presidente Lula (PT) entre outras autoridades, foi marcado por gritos de “Fora Igor”, refletindo o descontentamento popular com a reforma administrativa proposta pelo prefeito Igor.
A reforma, aprovada no dia 28 de janeiro pela Câmara Municipal de Belém, resultou na extinção de duas importantes fundações: a Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e a Fundação Escola Bosque (Funbosque). A medida visa gerar uma economia de R$ 140 milhões ao longo de quatro anos, com a justificativa de “cortar gastos” e redirecionar recursos para áreas como saúde, educação e infraestrutura.
Para os moradores de Outeiro, especialmente aqueles que dependem dos serviços oferecidos pela Funbosque, a extinção da fundação representa uma perda significativa para a educação ambiental e os projetos culturais da região. Durante o evento, o clima tenso foi marcado pela manifestação de moradores e lideranças locais, que protestaram contra o governador Helder Barbalho (MDB) e o prefeito Igor, seu primo.
A prefeitura alega que a reestruturação permitirá redirecionar recursos para áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura, além de quitar dívidas herdadas da gestão anterior e promover a construção de uma nova creche na região. No entanto, opositores defendem que as duas áreas podem coexistir sem prejudicar o desenvolvimento de Outeiro.
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Não devemos ser levianos! Esse protesto foi organizado por meia dúzia de professores da Funbosque ligados ao PSOl que fizeram parte da gestão passada da Fundação durante o governo Edmilson, e agora estão insatisfeitos com a reforma administrativa, pois irão perder suas regalias proporcionadas pela Fundação, e ficam propagando fake news, dizendo que a escola vai fechar, que vai virar Usina da Paz, e todo tipo de mentiras e absurdos. Já foi divulgado que a escola continuará com seus projetos e atividades.