A população de Igarapé-Açu denuncia ao Ministério Público do Pará (MPPA) a falta de estrutura, irregularidades e falta de qualidade em serviço prestado no Hospital Municipal José Bernardo da Silveira.
A promotoria do MPPA instaurou um processo administrativo para apurar as denúncias de irregularidades. Um ofício foi enviado ao Conselho Municipal de Saúde da cidade, nesse documento foi solicitado esclarecimentos relacionados às denúncias feitas.
O órgão também solicitou informações ao conselho, como: número de atendimentos diários realizados nos últimos três meses, quantidade de funcionários, controle da presença dos funcionários a fim de verificar possíveis faltas ou saídas antes do horário e qual orçamento é disponibilizado pelo município a fim de verificar se ele supre as necessidades do hospital.
Em um vídeo postado em sua rede social, o ex-deputado federal Wladimir Costa detonou a atual prefeitura do município e expôs a sua opinião a respeito da situação do abandono da população.
“Eu quero falar da saúde do povo de Igarapé-Açu, que está destruída, não adianta shows, não adianta farofa, não adianta pão e circo, o povo quer dignidade, o povo de Igarapé-Açu quer saúde. Quero só mandar um recado Riachão: para de fazer mer** no município de Igarapé-Açu, tu estás chegando no limite, eu não tenho nada pessoal contra você, mas se entre você e o povo de Igarapé-Açu, é claro que eu vou ficar do lado do povo.”, disse o ex-deputado federal Wladimir Costa.
De acordo com informações, o Ministério Público teria instaurado um procedimento administrativo este ano, porém ainda não obteve resposta da prefeitura do município para que fosse agendada a visita ao hospital. Uma equipe técnica seria encaminhada para o local.
Segundo o assessor de comunicação do Ministério Público Clayton Ribeiro, o diretor do hospital foi exonerado no mesmo dia em que o MP pediu informações detalhadas ao presidente do Conselho Municipal de Saúde do município sobre as denúncias.
Conforme o assessor de comunicação, o Mistério Público trabalha com seguintes informações: o hospital atua com verba estudal e municipal, os problemas ocasionados seriam recorrentes com o Samu, com o atendimento de saúde no hospital, na farmácia e com a estrutura física do local. A promotora que está à frente do caso é Andressa Ávila Pinheiro.
“Apenas depois de termos os detalhes de informações como essas, podemos dar mais informações sobre o caso”, destacou o assessor de comunicação do MP.
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