A Polícia Civil do Pará deflagrou duas operações de grande impacto no município de Pacajá, no sudeste paraense, que resultaram na apreensão de armas, drogas, munições e prisões, além da neutralização de dois suspeitos armadosdurante confronto com as forças de segurança. As ações aconteceram nos dias 31 de julho e 5 de agosto, com apoio da Polícia Militar.
A primeira operação teve como alvo Isaías de Lima Sousa, suspeito de integrar e liderar regionalmente a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e de envolvimento direto em um duplo homicídio ocorrido na cidade. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, Isaías recebeu os policiais a tiros e foi neutralizado no confronto. Ele ainda foi socorrido, mas morreu no hospital.
No local onde Isaías se escondia, as equipes encontraram cinco armas de fogo, drogas (maconha, crack e cocaína), munições, balanças de precisão, celulares e a motocicleta de uma das vítimas do crime investigado. Também foi apreendido o celular de uma das pessoas assassinadas, reforçando os vínculos entre o suspeito e o duplo homicídio.
Operação Redoma
Com o avanço das investigações, surgiram ameaças contra os agentes públicos envolvidos na ação, supostamente coordenadas por Ezequias de Lima Sousa, irmão de Isaías, e outros membros da facção criminosa. Diante disso, a Polícia Civil deflagrou, no dia 5 de agosto, a Operação Redoma, com apoio da 9ª RISP, 15ª Seccional Urbana de Tucuruí, Delegacia de Homicídios, Delegacia de Novo Repartimento, NAI de Tucuruí e Polícia Militar.
Durante a nova ofensiva, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Em um dos alvos, Samuel da Conceição Porto Farias, apontado como fornecedor e fabricante de armas para o grupo criminoso, foi morto após apontar uma arma contra os policiais. Em outra residência, Francisco Hilton Tinoco Gama foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.
Compromisso com a segurança
A Polícia Civil destacou que as operações fazem parte do esforço contínuo de enfrentamento ao crime organizado, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade à atuação de facções criminosas.
“Essas ações reforçam o compromisso do Estado com a defesa da ordem pública e o combate sem trégua às organizações criminosas que tentam se estabelecer no interior do Pará”, afirmou a corporação por meio de nota.
As investigações seguem em andamento para identificar e prender outros envolvidos nos crimes e fortalecer a presença do Estado na região.
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