A Polícia Civil do Pará, em uma operação coordenada pela Delegacia de Vila dos Cabanos e com o apoio das equipes de Barcarena e Acará, prendeu um homem na manhã desta quarta-feira (21) em Barcarena. A ação, intitulada “Operação Parasita – Fase II”, visou cumprir mandados de prisão preventiva e busca e apreensão relacionados a crimes de extorsão, associação criminosa e incêndio a ônibus, todos vinculados ao grupo criminoso Comando Vermelho.
A operação, que mobilizou uma força-tarefa composta por 10 policiais civis, culminou na prisão de um indivíduo na localidade de Itupanema. O suspeito, identificado como gerente da extorsão contra empresários e envolvido em atividades criminosas diversas, foi encontrado com um aparelho celular. O dispositivo revelou informações cruciais sobre sua atuação no grupo, incluindo planejamento e execução de ataques, roubos e possíveis ameaças a agentes de segurança.
O delegado-geral Walter Resende ressaltou a importância das denúncias para o combate efetivo ao crime. “É fundamental que vítimas, incluindo empresários e comerciantes, realizem denúncias e registrem boletins de ocorrência, ou até mesmo façam denúncias anônimas, para que possamos enfrentar esses crimes de forma mais eficaz”, enfatizou.
A operação foi desencadeada após um incêndio criminoso em um caminhão da empresa Pavfenix, ocorrido em 29 de julho de 2024. O ataque foi motivado pela recusa do proprietário em pagar a “caixinha” exigida pelo grupo criminoso, que ameaçava comerciantes com roubos e incêndios.
O delegado Mhoab Khayan, titular da Superintendência do Baixo Tocantins, afirmou: “Montamos essa força-tarefa para dar continuidade às investigações e combater esses grupos criminosos. Continuaremos nossos esforços para localizar e prender outros envolvidos, garantindo a segurança da população.”
Na primeira fase da operação, foram detidas duas pessoas e apreendidos dois celulares na mesma localidade. A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população e destaca que qualquer informação relevante pode ser enviada anonimamente pelo Disque-Denúncia (181).
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