Polícia Civil prende dois suspeitos e encerra plantação de maconha em zona rural de São Félix do Xingu - Estado do Pará Online

Polícia Civil prende dois suspeitos e encerra plantação de maconha em zona rural de São Félix do Xingu

Os cálculos mostram capacidade de produção de até 1,5 tonelada de maconha prensada.

Operação da Polícia Civil em São Félix do Xingu. Foto: Reprodução/PCPA.

A Polícia Civil do Estado do Pará (PC/PA) iniciou a operação “Caro Quintero” com o objetivo de erradicar uma plantação de maconha na vila São Francisco, em São Félix do Xingu, no sul do Pará. A ação ocorreu na última segunda-feira (21).

Durante a operação, Deivison Lima dos Santos e Jucicley Eduardo Pires foram presos por suspeita de estarem praticando o cultivo ilegal da erva, que foi encontrada e destruída pelos agentes. Segundo apuração do repórter Victor Furtado, do Fato Regional, o que chamou a atenção da Polícia Civil é que a lavoura do tráfico estava escondida em meio a uma plantação de cacau.

Os agentes receberam denúncias anônimas sobre a plantação para executar a operação, o local fica a cerca de 130 km da sede de São Félix do Xingu. Com o apoio de equipes da Superintendência Regional do Alto Xingu, os policiais partiram em busca da propriedade rural informada. Segundo as denúncias, os proprietários seriam Doribaldo Francisco dos Santos e seu filho Deivison.

A plantação de maconha foi localizada em meio aos pés de cacau, numa área de difícil acesso. As ervas teriam sido irrigadas de forma manual, há pouco tempo. Ao todo, a Polícia Civil destruiu 750 pés de maconha. Os cálculos mostram capacidade de produção de até 1,5 tonelada de maconha prensada. Outros 30 pés foram apreendidos como provas para o inquérito, além de 2 espingardas e 1 munição calibre 28.

Divulgação/PCPA. Duas espingardas e munição foram apreendidas no local.

Deivison e Jucicle foram presos e levados até a delagacia mais próxima para prestar depoimentos. Doribaldo, proprietário da fazenda, ainda não foi localizado e segue sob investigação.

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Créditos: Victor Furtado, Fato Regional.