Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil do Pará lançou a Política de Enfrentamento às Facções Criminosas (PEFC), uma estratégia abrangente destinada a fortalecer a repressão e a prevenção de crimes cometidos por facções criminosas no estado. O evento ocorreu no auditório Ione Coelho, na sede da Delegacia Geral em Belém, e contou com a presença de autoridades da Segurança Pública e gestores da Polícia Civil.
O delegado-geral Walter Resende inaugurou a cerimônia, destacando a relevância da PEFC para o combate aos crimes organizados. “Estamos apresentando nossa nova política de enfrentamento, que será crucial para fortalecer nosso núcleo de inteligência e nossa diretoria de crimes cibernéticos. Com essas medidas, pretendemos enfrentar de forma mais eficaz os delitos, extorsões e ameaças que afetam nosso estado,” afirmou Resende.
A PEFC será disseminada entre os membros da Polícia Civil até a próxima quinta-feira, 5 de setembro, durante a 2ª Reunião de Análise de Estratégia da instituição. Este encontro terá o objetivo de monitorar o cumprimento das metas estabelecidas no Planejamento Estratégico da Polícia Civil do Pará.
Programa de Enfrentamento às Facções Criminosas (PROEFC)
O novo programa, denominado PROEFC, irá implementar 12 ações táticas ao longo de dois anos, organizadas em quatro eixos principais: Inteligência, Capacitação, Operacional e Informação. Cada eixo terá uma diretoria responsável, com indicadores e metas para medir o progresso do programa.
Comitê de Gerenciamento Tático
Simultaneamente, foi lançado o Comitê de Gerenciamento Tático do PROEFC, que será encarregado de supervisionar e garantir a implementação das diretrizes da PEFC. Este comitê atuará em todo o estado, coordenando, monitorando e avaliando a execução das ações táticas nas unidades policiais, além de manter comunicação com o Poder Judiciário, Ministério Público e a Força Integrada de Combate às Facções Criminosas.
“A proposta é padronizar a atuação da Polícia Judiciária e replicar as práticas bem-sucedidas em todas as unidades. As ações terão metas e indicadores claros, e os resultados serão discutidos mensalmente pelo Comitê de Gerenciamento Tático. Isso permitirá ajustes contínuos e a disseminação de conhecimentos sobre as facções criminosas no Pará,” explicou a delegada-geral adjunta, Juliana Cavalcante.
Os membros permanentes do Comitê incluem o delegado-geral adjunto, o assessor de Planejamento Estratégico, o diretor de Polícia Especializada, o diretor de Polícia Metropolitana e o Núcleo de Inteligência Policial. Eles se reunirão regularmente para avaliar e ajustar a execução das ações, garantindo a eficácia da nova política.
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