Polícia Civil descarta tentativa de execução em ataque à candidata em Mãe do Rio

O caso aconteceu na noite de 8 de setembro, quando o carro em que Lays estava foi atingido por pelo menos sete disparos. Na ocasião, ela, seu marido e um segurança estavam saindo de um posto de combustíveis localizado na avenida Bernardo Sayão, na entrada do município, no nordeste do estado.

A Polícia Civil do Pará divulgou, nesta quinta-feira (3), o relatório parcial da investigação sobre o suposto atentado contra Lays do Sabá (PP), candidata à prefeitura de Mãe do Rio. O caso aconteceu na noite de 8 de setembro, quando o carro em que Lays estava foi atingido por pelo menos sete disparos. Na ocasião, ela, seu marido e um segurança estavam saindo de um posto de combustíveis localizado na avenida Bernardo Sayão, na entrada do município, no nordeste do estado.

De acordo com Dauriedson Bentes, delegado titular da Divisão de Homicídios, a reprodução simulada do crime, realizada pela Polícia Científica do Estado, não indica que a candidata fosse o alvo principal dos atiradores. “Pedimos diversas perícias para este caso, entre elas a reprodução simulada, que foi realizada na última sexta-feira. Hoje, recebemos o resultado parcial, que responde algumas das questões levantadas pela equipe de investigação”, explicou Bentes.

O relatório preliminar aponta que, caso algum dos ocupantes do veículo tivesse que ser atingido, seria o marido de Lays, e não a candidata. “O ponto mais importante deste laudo parcial é que não se tratou de uma tentativa de execução direcionada à candidata. Se alguém fosse alvejado, provavelmente seria o esposo dela”, afirmou o delegado.

Bentes ressaltou que a investigação segue protocolos científicos estabelecidos pela ONU para determinar se um caso pode ser classificado como execução ou tentativa de execução. Além disso, a Polícia Civil trabalha com duas linhas principais de investigação: a possibilidade de que o suposto atentado tenha sido forjado para promover uma determinada pessoa, ou a hipótese de que o ataque tenha sido planejado para causar terror psicológico em um grupo político específico.

“A investigação ainda é recente, estamos utilizando todas as ferramentas disponíveis, com investigadores nas ruas e na inteligência. No entanto, até o momento, não conseguimos identificar nem os autores, nem possíveis mandantes que possam esclarecer o que de fato aconteceu”, concluiu o delegado.

O caso

Lays do Sabá denunciou que, no dia 8 de setembro, foi vítima de um atentado, quando o carro em que estava foi alvejado por tiros ao sair de um posto de combustíveis na avenida Bernardo Sayão, em Mãe do Rio. Na ocasião, a candidata, seu marido e o segurança que os acompanhava conseguiram escapar dos criminosos e se refugiaram em outro posto até a chegada da Polícia Militar.

O caso segue em investigação, sem a identificação dos responsáveis pelo ataque.

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