A Polícia Civil do Pará passou a contar com um novo protocolo para orientar o atendimento a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de crimes. A medida, lançada na quarta-feira (5) pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), estabelece regras padronizadas para acolhimento e escuta de jovens em situação de violência nas unidades policiais do estado.
Baseado em leis nacionais e tratados internacionais de proteção à infância, o documento busca garantir um atendimento técnico e empático, evitando que vítimas sejam revitimizadas durante o processo policial. Segundo a diretora da DAV, delegada Emanuela Amorim, o protocolo detalha rotinas de registro, escuta especializada, encaminhamentos e fluxos de atendimento, assegurando o cumprimento das normas legais e o respeito à dignidade das vítimas.
Entre as orientações, estão os procedimentos que vão desde o registro do boletim de ocorrência até a articulação com o Conselho Tutelar, Ministério Público, Defensoria Pública e serviços de saúde e assistência social. O objetivo é integrar a rede de proteção e garantir uma resposta rápida e coordenada às situações de violência.
Para Emanuela Amorim, a iniciativa representa um marco na atuação da Polícia Civil na defesa dos direitos da infância. “Cada criança e adolescente que chega a uma unidade policial deve ser recebida com acolhimento, respeito e escuta qualificada”, afirmou. O texto também servirá como base para capacitações e treinamentos dos servidores da instituição.
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