Adormecida em seu papel social de fazer jornalismo, a coluna Repórter 70, do jornal O Liberal, está mesmo voltada a cutucar o governo do Estado e trouxe na edição de hoje, as seguintes informações:
O portal diogenesbrandao.com foi em busca de mais informações no site da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e descobriu outros dados negativos do último período estudado e que a propaganda oficial do governo tenta esconder e até transfigurar.
AUMENTO DA MISÉRIA POR TODO O PARÁ
O Mapa da Exclusão Social do Pará em 2022 mostra que se em 2020 a redução da pobreza nos níveis territoriais examinados não refletiu os efeitos da pandemia do novo coronavírus, o mesmo não se pode dizer sobre o ano de 2021, onde se observa um aumento no nível de pobreza.
Em 2021, o nível de pobreza do estado permaneceu quase duas vezes maior que a média nacional, porém em patamar menor ao verificado em 2015. Já em relação à média regional, a diferença aumentou para 4,33%.
Assim como no Estado do Pará, todas as suas Regiões de Integração também apresentaram aumento da taxa de pobreza entre os anos 2020 e 2021. As regiões com maior alta foram: Xingu (1,8%), Carajás (1,43%) e Guajará (1,37%).
Além disso, a Taxa de Reprovação no ensino público no Pará, entre os anos de 2020 e 2021, apresentou aumento de 3,2% no Ensino Fundamental e 11%.
DO OUTRO LADO
Enquanto isso, o crescimento patrimonial do governador e demais membros da elite política e empresarial paraense só aumenta. Em alguns caso, se multiplica de forma rápida e extremamente incompatível com seus salários.
Isso sem falar dos lucros exorbitantes de empresas como a VALE, Hidro, Imerys e Equatorial, que misteriosamente não são incomodadas por quem deveria proteger e lutar pela proteção do povo paraense, mas estão juntos brindando o sucesso de suas operações financeiras.
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