O sargento da Polícia Militar apontado como autor dos disparos que mataram o personal trainer Alberto Wilson dos Santos Quintela, de 30 anos, e o agente da Rotam, Rodrigo Alves Ferreira, foi ouvido na noite desta quarta-feira (21), na Delegacia de Polícia Civil do bairro de São Brás, em Belém. Ele se apresentou espontaneamente, acompanhado por um advogado, e foi liberado após prestar depoimento.
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que o caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios da capital e está sob sigilo, por isso não foram divulgados detalhes sobre o conteúdo do depoimento.
O duplo homicídio ocorreu em frente a uma academia localizada no bairro da Sacramenta, onde Alberto trabalhava havia menos de um mês. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele é abordado dentro de seu carro por um homem que, segundo testemunhas, chegou em uma motocicleta vermelha. O agressor, vestindo roupas pretas, abre a porta do veículo e, após uma breve discussão, atira contra Alberto.
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Nas imagens, é possível ver que, logo após os primeiros disparos, outro homem aparece vestindo camisa amarela e atira contra o primeiro agressor, que cai no chão. Em seguida, se afasta caminhando.
Tanto Alberto quanto Rodrigo morreram no local. A esposa do personal trainer, que está grávida de oito meses, presenciou a cena e foi amparada por familiares.
O caso está sendo investigado como homicídio doloso, quando há intenção de matar. A Polícia Civil trabalha para esclarecer a motivação do crime, que chocou familiares, amigos e colegas das vítimas.
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