Uma ação rápida da Polícia Militar do Pará resultou no resgate de uma jovem que havia sido sequestrada e brutalmente torturada por membros de uma suposta facção criminosa, no município de Pacajá, no sudoeste do estado. O caso ocorreu na noite da última quarta-feira (18), no bairro Novo Horizonte.
Segundo a PM, seis pessoas, sendo três homens e três mulheres, invadiram a casa da vítima por volta das 22h, nas proximidades de uma sorveteria, e a levaram sob ameaça com arma de fogo. A jovem foi obrigada a entrar em um Corsa branco, com a arma apontada para a cabeça durante todo o trajeto.
As autoridades acreditam que se tratava de um “tribunal do crime”, prática comum de facções criminosas para aplicar punições a quem supostamente desafia o grupo.

Resgate em área de mata
Após o alerta, a PM iniciou buscas nas áreas de mata próximas à cidade. Por volta das 23h30, o carro usado no sequestro foi encontrado abandonado a cerca de 4 km da zona urbana, sem sinais da vítima ou dos sequestradores.
Durante a varredura, os policiais abordaram um homem identificado como Ozeias, já conhecido por envolvimento com drogas. Ele transportava um galão de gasolina e confessou que havia sido chamado por uma mulher chamada Jéssica, ligada ao tráfico, para abastecer o carro em que seu irmão estava escondido. A partir dessas informações, os policiais montaram uma operação de monitoramento no local.
Pouco tempo depois, duas adolescentes saíram da mata — uma delas era a vítima, que apresentava múltiplos hematomas e sinais de agressões. Ela relatou que foi espancada e torturada pelo grupo após ter ameaçado denunciar o envolvimento deles com o tráfico de drogas.
Prisões
Com base no depoimento da jovem, a PM e a Polícia Civil deflagraram, ao amanhecer, uma operação em três endereços de Pacajá. Cinco pessoas foram presas em flagrante: Bila, Anderson, Robinho, Cleudiane e Jéssica.
Todos os detidos foram encaminhados à delegacia e estão à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no crime.
A Polícia Militar reforça que denúncias anônimas são fundamentais para combater ações criminosas e destaca o sucesso da operação como resultado da rápida mobilização e integração entre as forças de segurança.
Com informações de Portal Tailândia
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