A Polícia Federal divulgou, nesta terça-feira (5), dados parciais sobre o trabalho de monitoramento e neutralização de drones não autorizados em áreas consideradas sensíveis durante a COP30. As ações são coordenadas pelo Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas, que reúne a PF, as Forças Armadas e outros órgãos de segurança pública.
Desde o início das operações, foram detectados 316 drones irregulares e neutralizadas 31 tentativas de sobrevoo em locais estratégicos, como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da Cidade, o Porto Miramar, o Porto Outeiro e as rotas oficiais da comitiva presidencial.
Os equipamentos utilizados permitem detectar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 quilômetros e desativá-las em até 2 quilômetros, assegurando a proteção das autoridades e do público durante o evento. As medidas incluem o uso de interferência de sinal e sistemas de controle remoto, capazes de interromper o voo ou assumir o comando dos drones.
A PF reforça que o uso não autorizado desses equipamentos é proibido nas áreas de interesse da conferência e pode configurar infração administrativa e crime previsto na legislação penal e aeronáutica. Pilotos devem portar documentos como cadastro na ANAC, autorização do DECEA, homologação da ANATEL e seguro RETA.
O órgão seguirá com o monitoramento contínuo e as ações de neutralização necessárias para garantir a segurança aérea e institucional durante toda a realização da COP30 em Belém.
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