Peixes mortos em Igarapé acendem alerta ambiental em Santa Izabel do Pará; Veja o vídeo - Estado do Pará Online

Peixes mortos em Igarapé acendem alerta ambiental em Santa Izabel do Pará; Veja o vídeo

Reportagem, exibida na TVC Pará, mostrou a situação durante o último final de semana na região

IMAGENS: TVC/PARÁ

Um evento inédito e chocante transformou o cenário da comunidade de Conceição do Itá, em Santa Izabel do Pará, num cenário de preocupação ambiental. No final da tarde da última segunda-feira, residentes registaram imagens de uma morte massiva de peixes num dos balneários mais visitados e importantes da região. O incidente, que afetou tanto peixes de grande porte como espécimes menores, espalhou o pânico entre os habitantes, que agora temem pela segurança das águas.Veja a reportagem da TVC Pará.

Relatos de Agonia e Incerteza

Segundo testemunhos recolhidos no local, os peixes começaram a aparecer mortos ou em agonia nas margens do Igarapé Itá. A quantidade de animais encontrados impressionou a comunidade: “Está cheio de peixe morto lá. A gente não sabe se foi veneno, a gente não sabe explicar. É muito peixe”, relatou um morador emocionado perante a perda da biodiversidade local.

O medo da contaminação levou alguns moradores a agir por iniciativa própria, recolhendo amostras da água para possíveis testes laboratoriais, caso os órgãos competentes as solicitem para identificar a causa da mortandade.

Hipóteses e Silêncio das Autoridades

Até ao momento, não existem informações oficiais que esclareçam o que provocou este desastre. Entre a população, as opiniões dividem-se entre duas causas principais: A comunidade, que possui um vínculo profundo com o balneário, tornou o caso público na esperança de que as autoridades ambientais tomem conhecimento da gravidade da situação e iniciem uma investigação rigorosa. “Realmente estamos a precisar que os órgãos competentes cheguem junto e venham para descobrir o que foi que aconteceu”, apelou um representante da comunidade.

A população de Conceição do Itá aguarda agora um posicionamento formal e a presença física de técnicos e especialistas para analisar o impacto ambiental e garantir que a água possa voltar a ser utilizada em segurança. Enquanto as respostas não chegam, o clima é de vigilância e tristeza perante a degradação de um dos seus maiores patrimónios naturais,.

A reportagem encontrou em contatos com as assessorias da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, mas até o fechamento dessa reportagem, não obtivemos resposta.