PC do Amazonas e do Pará prendem cinco por estelionato virtual e lavagem de dinheiro

Os golpistas usavam anúncios falsos de veículos em aplicativos de venda, praticando o golpe do intermediário.

Foto divulgação

Nesta quinta-feira (29), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Delegacia de Soure da Polícia Civil do Pará (PC-PA) realizaram a Operação Soprano, que resultou na prisão de cinco indivíduos envolvidos em estelionato virtual, associação criminosa e lavagem de capitais. O grupo é acusado de movimentar cerca de R$ 165 mil entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

A operação teve início com investigações conduzidas pela PC-PA, que levaram ao cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão em Manaus. Os detidos foram identificados como Fabrício Taveira Horta, 39 anos; Inafran Moraes Monteiro, 48 anos; Marcos Aurélio Perez Monteiro, 26 anos; Paloma Eduarda Perez Monteiro, 21 anos; e Paula Rejane de Araújo Perez, 43 anos.

Segundo o delegado Farley Cordeiro Lopes, titular da Delegacia de Soure, a investigação começou após uma vítima relatar que transferiu R$ 6 mil para o grupo, acreditando que estava comprando um veículo Fiat Punto. A vítima acabou sendo enganada por golpistas que usavam anúncios falsos de veículos em aplicativos de venda, praticando o golpe do intermediário. A investigação revelou que o grupo movimentou aproximadamente R$ 165 mil durante o período investigado.

O delegado Mário Paulo, do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), informou que o esquema operava em Manaus, enquanto as vítimas estavam espalhadas pelo Brasil. A PC-PA, após descobrir que alguns membros do grupo estavam em Manaus, solicitou o apoio do DRCO para o cumprimento das ordens judiciais.

O diretor do DRCO confirmou que todos os mandados de busca e apreensão, bem como cinco dos oito mandados de prisão preventiva, foram cumpridos. Os presos foram levados para a audiência de custódia e estão à disposição da Justiça.

Os detidos enfrentarão acusações de estelionato virtual, associação criminosa e lavagem de capitais. A Justiça decidirá sobre sua possível transferência para o Estado do Pará para continuidade dos processos legais.

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