“Operarão” o Paysandu! É assim que torcedores membros da diretoria e a comissão técnica Bicolor vê o empate em 1 a 1 contra o Operário neste domingo (20), dentro do Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa-PR.
Em um lance por disputa de espaço dentro da grande área, o árbitro Lucas Guimarães Rechatiko Horn (RS), com auxílio do VAR, viu pênalti de Bryan Borges no jogador adversário.
Só para se ter uma ideia, o lance foi analisado pelo árbitro de vídeo durante cinco minutos e o pênalti foi assinalado. Em entrevista coletiva após a partida, o auxiliar técnico Marcinho Fernandes, filho do treinador Márcio Fernandes, que cumpria seu último jogo de suspensão, não focou no lance da penalidade em si, mas em diversos momentos em que o Paysandu estaria sendo prejudicado na Série B.
“Eu não gosto de falar sobre arbitragem e nem quero falar muito sobre o lance de hoje, mas creio que o critério adotado é muito diferente. Isso eu queria observar. Contra o Sport, quase quebraram a perna do Borasi dentro da área e o vídeo está aí para quem quiser ver. Nem o VAR foi chamado. Contra o Mirassol, Novorizontino, milhares de lances nesse campeonato, mas o critério não é adotado da mesma maneira. No lance de hoje, o árbitro estava bem posicionado e depois foi ao VAR. Poderia ter feito o mesmo no lance do Borasi no primeiro tempo, pelo menos para analisar se o contato era o bastante para o pênalti. Mas precisamos observar os critérios. Não é nem o lance de hoje. Para o Paysandu, as marcações vêm sendo diferentes”, disse.
Reta final
Faltando apenas seis jogos para o término da Série B, o Paysandu está na 14ª colocação com 37 pontos, a apenas dois da zona de rebaixamento. A derrota da Ponte Preta por 1 a 0 para o Guarani, ajudou o Lobo, que se manteve na mesma colocação em que começou a rodada.
Agora, nos seis jogos que restam até o fim da competição, o Papão precisa somar 9 para alcançar a “pontuação mágica” e escapar do rebaixamento. O próximo compromisso é nesta quarta-feira (23), contra o Coritiba, na Curuzu.
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