Rodrigo Araújo foi espancado até a morte por um grupo de ao menos sete homens na noite do último domingo (20), em Santa Catarina. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu na manhã da última segunda-feira (21), após supostamente esperar mais de três horas por atendimento médico em uma unidade de saúde da região. A cidade natal de Rodrigo era Bragança, nordeste do Pará.
O paraense estava acompanhado da esposa e de uma amiga do casal quando o crime aconteceu. Segundo testemunhas, a confusão teve início após o grupo se aproximar da amiga de Rodrigo. O paraense teria alertado que a jovem havia ingerido bebida alcoólica e pediu que os homens respeitassem sua condição. O pedido, no entanto, teria incomodado os agressores, que passaram a atacar Rodrigo violentamente.
As agressões começaram ainda dentro do local onde o grupo estava, mas se intensificaram quando Rodrigo, a esposa e a amiga tentaram sair. Do lado de fora, eles foram surpreendidos por mais agressores. Rodrigo tentou proteger as duas mulheres, mas acabou sendo derrubado e brutalmente espancado, com ferimentos graves principalmente na cabeça e no rosto.
Populares que presenciaram o ataque acionaram o socorro, e Rodrigo foi levado a um hospital. Familiares e amigos, no entanto, denunciam que ele ficou sem atendimento médico por mais de três horas, mesmo apresentando ferimentos graves. Segundo os relatos, o jovem permaneceu em uma maca sem receber qualquer assistência até falecer na manhã seguinte.
A morte do paraense gerou grande comoção em Bragança, sua cidade natal. Nas redes sociais, amigos e conhecidos descrevem Rodrigo como um jovem calmo, trabalhador e protetor com a família. Internautas também levantaram suspeitas de xenofobia e negligência médica por parte da equipe hospitalar que o atendeu.
A família exige justiça e cobra uma investigação rigorosa tanto sobre o crime quanto sobre a conduta da unidade de saúde. O corpo de Rodrigo será trasladado para o Pará, onde será velado e sepultado.
Até o momento, a Polícia Civil de Santa Catarina não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
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Com informações: Roma News
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