A Secretaria de Segurança do Pará (Segup) está entre uma das 10 que mantém contratos com a Cognyte desde o ano de 2019. Os estados são: Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Groso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os acordos foram firmados sem licitação para os fornecimentos de soluções de inteligência, tal como o program FirstMile, e também outros serviços de tecnologia.
A contratação da Cognyte se assemelha ao caso da Abin, que teria sido usado ilegalmente o software para rastrear desafetos políticos entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o diretor da ONG Data Privacy, Rafael Zanatta, essa conduta da agência não é um fato isolado.
“É um risco à democracia, pois esse serviço neutraliza direitos básicos de associação, de privacidade, e proteção de dados pessoais. É perigoso naturalizar esse monitoramento sem ordem judicial, isso para associações e lideranças políticas e sociais é ruim”, destaca.
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Com informações: José Maria Piteira e OUL
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