O Pará atingiu uma diminuição recorde de 85% nos focos de queimadas entre julho e setembro de 2025, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estado contabilizou 4.929 focos neste período de 2025, um declínio significativo em comparação com os 33.931 focos registrados no mesmo intervalo do ano anterior, 2024.
Este resultado positivo é uma consequência direta da eficácia do programa estadual Pará Sem Fogo, uma iniciativa de combate e prevenção a incêndios florestais lançada neste ano pelo governador Helder Barbalho. O programa reforçou as ações de fiscalização, monitoramento e combate em todo o território paraense, contando também com a relativa melhora nas condições climáticas.
O governador destacou que a sequência de dados favoráveis demonstra a viabilidade de proteger a floresta e sustentar a responsabilidade ambiental do estado. A queda acentuada nos focos comprova o sucesso do Pará Sem Fogo como uma política pública eficiente, fundamentada em planejamento, ciência e colaboração com as comunidades e municípios.
Desenvolvido em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar, o Pará Sem Fogo estrutura sua atuação em quatro pilares essenciais: monitoramento em tempo real, prevenção baseada em dados científicos, capacitação de brigadas locais e resposta rápida e coordenada. O plano inclui a criação de um Centro Integrado Multiagências para reunir órgãos de proteção e meio ambiente sob um comando operacional único, além de mobilizar brigadas voluntárias para auxiliar no combate aos incêndios.
O secretário de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Pará, Raul Protázio Romão, enfatizou que os números refletem o fortalecimento das ações estaduais voltadas à preservação da população, da fauna e das florestas. Ele afirmou que o programa visa ampliar a presença dessas iniciativas nos municípios para melhorar a resposta integrada do Estado.
Em números detalhados, os meses de agosto e setembro também apresentaram quedas expressivas, registrando 1.273 e 2.853 focos, respectivamente. Tais resultados contrastam fortemente com os 13.677 e 17.079 focos observados nos mesmos meses de 2024, reforçando a tendência de redução.
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