Pará registra quatro mortes por malária

O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na última quarta-feira (31).

Foto: Reprodução

No ano passado, o Pará registrou quatro mortes provocadas pela malária. Foram confirmados um total de 22.930 casos da doença no estado. Esse balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na última quarta-feira (31).

Em relação ao ano anterior (2022), que teve 2.371 registrados, a redução foi de 3,30%. As mortes aconteceram nos municipios de São Félix do Xingu; duas mortes foram registradas em Jacareacanga e uma em Itaituba.

Os casos do ano passado ocorreram principalmente nos municípios de Jacareacanga, Itaituba, Breves, Anajás, Altamira, Almerim, Chaves, Afuá, Curralinho e Cumaru do Norte, os quais foram registrados aproximadamente 95% das confirmações da doença.

O Portal Estado do Pará Online entrou em contato com a Sespa para saber as informações sobre campanhas de vacinação e até o momento não obtivemos resposta.

Malária: sintomas, transmissão e prevenção

Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

A malária é transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. A malária não pode ser transmitida pela água.

Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas e uso de repelentes.

Por outro lado, as medidas de prevenção coletiva contra malária são borrifação intradomiciliar, uso de mosquiteiros, drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fonte: Fiocruz

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