Até julho de 2024, foram registrados 1.952 beneficiários do Bepah em 109 municípios paraenses. Além do benefício financeiro, os pacientes e seus familiares são acompanhados para inclusão em programas sociais e na rede de proteção básica, através do Cadastro Único (CADÚnico).
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em casos novos de hanseníase, uma infecção causada pela bactéria *Mycobacterium leprae*. No Pará, a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), administra o Benefício Estadual para Pessoas Acometidas pela Hanseníase (Bepah), previsto pela Lei Complementar 05/90. Esse auxílio é concedido a pessoas em situação de vulnerabilidade social, incapacitadas para o trabalho pela doença.
A hanseníase, que afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, tem cura. O tratamento é oferecido na rede de atenção primária e, nos casos graves, na Unidade de Referência Especializada (URE) Marcello Candia, em Marituba.
A Sespa enfatiza a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações e a propagação da doença. Sinais como manchas na pele com perda de sensibilidade devem ser avaliados imediatamente em unidades de saúde básica.
Transmissão
A transmissão da hanseníase ocorre por vias aéreas, através de secreções de pacientes não tratados, com maior risco para aqueles com contatos próximos e prolongados. O tratamento, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), interrompe a transmissão e cura a doença, evitando sequelas como incapacidades físicas.
Com informações: Agência Pará
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