O Pará, que reúne mais de 200 mil pescadores cadastrados no governo federal, lidera o número de vagas abertas no Programa Trabalho Saudável e Seguro na Pesca Artesanal, iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Fundacentro. São 131 bolsas destinadas a fortalecer práticas seguras e saudáveis no setor , o maior número entre os estados contemplados.
As inscrições, que seguem até este domingo (5), são classificatórias e não eliminatórias, permitindo a participação mesmo de candidatos que não cumpram todos os requisitos. Ao todo, o programa abriu 495 bolsas distribuídas entre cinco estados que concentram mais de 75% dos pescadores do país: Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará e Piauí.
O objetivo é realizar visitas presenciais para verificar se os pescadores artesanais cumprem os critérios necessários para receber o seguro-defeso, benefício pago durante o período de reprodução dos peixes.
As oportunidades estão divididas em duas modalidades: a Bolsa B, no valor de R$ 8 mil, voltada a profissionais com doutorado, mestrado ou ampla experiência na área; e a ETI-2, com 475 bolsas de R$ 3.500, destinada a quem possui pelo menos dois anos de experiência em extensão ou desenvolvimento de tecnologias. A carga horária é de 40 horas semanais.
As vagas abrangem tanto funções na Equipe Nacional — em áreas como gestão, educação, engenharia de pesca, saúde e tecnologia da informação — quanto o trabalho dos Agentes Territoriais, responsáveis por atuar diretamente nas comunidades pesqueiras.
Os interessados devem enviar um único arquivo em formato PDF com toda a documentação exigida. O edital completo e as orientações para inscrição estão disponíveis no portal gov.br/fundacentro.