Pará lidera avistamentos de óvnis no Brasil, revela acervo de sete décadas da Aeronáutica

Os registros apontam que o Pará liderou o número de avistamentos, com 140 casos, representando 16% do total

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Os militares brasileiros acumularam um acervo histórico de sete décadas com 934 relatos de aparições de óvnis, atualmente preservados no Arquivo Nacional. O levantamento, realizado pela Folha de S.Paulo , analisou documentos da Aeronáutica, incluindo resumos antes classificados como secretos, fichas manuscritas e dados processados ​​com inteligência artificial.

Os registros apontam que o Pará liderou o número de avistamentos, com 140 casos, representando 16% do total. Em seguida estão o Paraná, com 128 ocorrências, e São Paulo, com 126. Esse material documenta episódios marcantes, como a Operação Prato (1977), que ocorreu em meio a um clima de pavor entre as populações ribeirinhas do Pará.

Naquele ano, o Pará concentrou 82 dos 85 registros nacionais, em um cenário de relatos de luzes, mistérios e ataques atribuídos a possíveis seres extraterrestres. Moradores mencionaram luzes luminosas que emitiam raios, causando sintomas como paralisia e tremores. A cidade de Colares foi palco dos casos mais graves, levando a Aeronáutica a destacar uma equipe do 1º Comando Aéreo Regional para investigar os acontecimentos.

Outro marco relevante ocorreu em 19 de maio de 1986, quando pelo menos 21 óvnis foram avistados simultaneamente em quatro estados. A Força Aérea mobilizou caças para interceptar os objetos, que exibiam comportamentos extraordinários, como mudanças abruptas de velocidade, variações de altitude e capacidade de voar em formação. Os relatórios dos pilotos, corroborados por observações a olho nu e detecções por radar, resultaram na produção de um relatório oficial que concluiu que as características possuíam características sólidas e algum tipo de inteligência, sem apresentar uma explicação definitiva.

A preservação desses registros foi impulsionada por políticas do Ministério da Aeronáutica, que, desde 1978, especifica os documentos em ordem cronológica e centralizou o acervo no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. Esse esforço garantiu a continuidade das investigações e o acesso público às informações, alimentando o interesse de pesquisadores e entusiastas.

Além dos episódios históricos, o acervo também inclui casos mais recentes, como os registrados entre 2020 e 2023, durante os anos de pandemia, que representam 11% do total.

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