Enquanto o Brasil registrou um saldo positivo de 137.303 novos empregos formais em janeiro, o Pará teve um resultado oposto, com redução de 2.203 postos de trabalho celetistas , segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) , divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo negativo coloca o estado entre os três com pior desempenho no mês, ao lado do Rio de Janeiro (-12.960 postos) e Pernambuco (-5.230 postos). Em termos percentuais, o Pará teve uma queda de 0,22% no número de empregos formais em relação a dezembro de 2024.
Cenário da Região Norte
Apesar do desempenho negativo do Pará, a Região Norte encerrou janeiro com um saldo positivo de 1.932 postos de trabalho formais , representando um crescimento de 0,08% no mercado de trabalho celetista. O estado paraense, no entanto, destoou do restante da região e ajudou a conter um avanço maior no número de vagas criadas.
O desempenho do Norte ficou bem abaixo de outras regiões do país. O Sul liderou a geração de empregos, com 65.712 novos postos , seguidos pelo Centro-Oeste (44.363 postos) e Sudeste (27.756 postos) . Apenas o Nordeste teve saldo negativo (-2.671 postos) , sendo a única região a registrador que não tem emprego formal.
Setores impactados no Pará
Em nível nacional, quatro dos cinco grandes setores econômicos apresentaram crescimento no emprego formal em janeiro. Os destaques foram:
- Indústria Geral : 70.428 novos postos de trabalho
- Serviços : 45.165 novos postos
- Construção Civil : 38.373 novos postos
- Agropecuária : 35.754 novos postos
O único setor que registrou queda foi o Comércio , com a eliminação de 52.417 postos de trabalho . Como a economia do Pará tem forte dependência do setor comercial, é provável que a retração nesses segmentos tenha impactado diretamente o saldo negativo do estado.
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