Pará: estado apresenta piores índices no ranking nacional de qualidade de vida, aponta estudo

O resultado revelou um cenário preocupante para o estado do Pará, o estudo classificou o estado com 8 cidades entre as 20 piores para se viver no Brasil.

Pacajá é uma das última no ranking de bem-estar da população.

Um estudo recente aplicou o Índice de Progresso Social (IPS), metodologia internacional que avalia o bem-estar da população através de dados oficiais, em todas as cidades brasileiras. O levantamento, denominado IPS Brasil, analisou mais de 300 indicadores, filtrando-os até chegar a 52, provenientes de órgãos oficiais e institutos de pesquisa como DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico.

O resultado revelou um cenário preocupante para o estado do Pará, o estudo classificou o estado com 8 cidades entre as 20 piores para se viver no Brasil, destacando-se negativamente na dimensão de Qualidade de Vida.

Confira o Ranking das piores cidades do Brasil:

Uiramutã, RR. Pontuação: 37,63
Alto Alegre (RR) – 38,38
Trairão (PA) – 38,69
Bannach (PA) – 38,89
Jacareacanga (PA) – 38,92
Cumaru do Norte (PA) – 40,64
Pacajá (PA) – 40,70
Uruará (PA) – 41,26
Portel (PA) – 42,23

Bonfim (RR) – 42,27
Anapu (PA) – 42,30
Oiapoque (AP) – 42,46
Pauini (AM) – 42,63
Nova Nazaré (MT) – 42,78
São Félix de Balsas (MA) – 43,05
Feijó (AC) – 43,11
Amajari (RR) – 43,38
Pracuúba (AP) – 43,50
Gaúcha do Norte (MT) – 43,53
Santa Rosa do Purus (AC) – 43,78

Fonte: Índice de Progresso Social (IPS)

Enquanto isso, o interior de São Paulo conquistou as melhores colocações, com Gavião Peixoto liderando a lista, seguido por outras cidades como Brasília, São Carlos, e Indaiatuba. Estas cidades foram destacadas pelo alto índice de progresso social, conforme os critérios de avaliação do IPS.

O IPS é dividido em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades. Cada dimensão incorpora quatro componentes que influenciam na média final, utilizando indicadores variados como taxa de homicídios e acesso a áreas verdes.

Os dados detalhados do estudo, incluindo as cidades melhores e piores colocadas, foram disponibilizados pelo IPS, que compilou informações cruciais para entender as disparidades regionais no Brasil.

Leia também: