Pacientes do Hospital Jean Bitar denunciam falta de atendimento: “cheguei de madrugada e não fui atendida”

Os pacientes, que chegam na unidade por volta das 5 da manhã, reclamam que a quantidade de senhas distribuídas é insuficiente para o atendimento.

Divulgação. Muitos pacientes em frente ao hospital Jean Bitar

No início da manhã desta quarta-feira (4) uma longa fila nas proximidades do Hospital Jean Bitar, em Belém, reúne pacientes de toda Grande Belém e de outros municípios como Abaetetuba, Colares, Marapanim e São João de Pirabas em busca de atendimento médico e agendamento de exames.

Os pacientes, que chegam na unidade por volta das 5 da manhã, reclamam que a quantidade de senhas distribuídas (50 para o público em geral e 50 para atendimento prioritário) é insuficiente para o volume de pacientes, que relatam estar em busca de agendamento de exames desde o mês de julho, por exemplo.

Durante a aglomeração de pacientes que mesmo chegando cedo, não conseguiriam atendimento médico, trabalhadores da unidade administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) afirmam que o número de funcionários que trabalham no local não é compatível com a demanda diária.

Um paciente que veio de São João de Pirabas, no nordeste paraense, reclamou com a reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), que é cada dia mais difícil buscar atendimento na capital paraense: “A gente cada vez precisa cada vez mais cedo se quiser ter atendimento, o que é humilhante. Pra mim, que já sou cadastrado, só posso marcar consulta depois de marcar o exame, mas como vou
fazer isso se cada vez dão menos senhas pra gente?’, questiona.

O portal Estado do Pará Online (EPOL) entrou em contato com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) e com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para esclarecimentos sobre o tema. Aguardamos um posicionamento.

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