Pamela Rayol, de 27 anos, vive em Port Saint Lucie, Flórida, há três anos e nunca presenciou uma tempestade como o furacão Milton. Horas antes da chegada do furacão, que já está sendo considerado a maior tempestade a atingir os Estados Unidos em 100 anos, ela compartilha sua apreensão e os desafios que os moradores locais estão enfrentando.
“Estou aqui há três anos e eu não vivenciei ainda nada igual ao que está acontecendo agora. Esse furacão Milton realmente assustou todo mundo. Falta água, falta gasolina. Eu nunca vi igual”, relata Pamela, visivelmente preocupada. A tempestade, que já atingiu a categoria 5, traz ventos que podem ultrapassar 280 km/h, colocando em risco não só a estrutura das cidades, mas também a segurança de milhões de pessoas.
Publicado por @estadodoparaonlineVer no Threads
A jovem, que mora sozinha em um apartamento, descreve a preparação para a chegada do furacão: “Aqui tem risco de enchente por causa da chuva. Já começou as chuvas e estou em casa. Alertaram a gente para sair da cidade, mas não deu, então estamos por aqui”, conta ela. Pamela também compartilha que seu irmão está em outra cidade, a cerca de uma hora de distância, o que aumenta sua sensação de isolamento.
Com a chuva já se intensificando, Pamela relata o que fez para proteger sua casa: “A gente coloca proteção nas portas, nas janelas. As casas aqui já estão todas fechadas, as ruas estão vazias. Cada um está nas suas casas tentando se proteger. Tem muitos paraenses aqui, e estamos todos esperando que o pior não aconteça. Ele está previsto para passar às oito da noite.”
Pamela faz um apelo emocionado:
A força de Milton, impulsionada pelo calor extremo das águas do Golfo do México, fez com que a tempestade se intensificasse rapidamente. As autoridades já alertaram sobre os riscos de enchentes e deslizamentos, além dos ventos perigosos. Apesar dos avisos de evacuação, muitos moradores, como Pamela, não conseguiram sair a tempo e permanecem em suas casas, na esperança de que a tempestade passe sem maiores danos.
Milton já entrou para a história como uma das maiores tempestades já registradas no Atlântico, com uma extensão que supera furacões devastadores como Katrina e Maria. As consequências desse fenômeno serão sentidas por dias, ou até semanas, depois que ele passar pela costa da Flórida.
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