Oeiras do Pará inaugurou um terminal hidroviário que redesenha a mobilidade da cidade. O espaço, agora aberto ao público, coloca fim ao uso exclusivo do antigo trapiche municipal e passa a ser a principal porta de entrada e saída para quem depende do rio diariamente.
A visita da vice-governadora Hana Ghassan reuniu moradores e autoridades no novo prédio. Para ela, o terminal representa mais que uma obra: “Esse terminal traz benefício para a população que todos os dias embarca e desembarca. Fortalecendo a economia e o turismo dessa região”, disse. Ela lembrou ainda que o governo mantém outras frentes no município, como a reconstrução do hospital e a conclusão da creche do programa Creche Por Todo o Pará.
A estrutura, construída em alvenaria e aço, conta com áreas de embarque e desembarque, guichês, lojas, banheiros, área cultural, espaço para Polícia Militar e juizado, além de rampa metálica e flutuante. O prédio também abriga sistemas de combate a incêndio, drenagem de águas pluviais e uma estação compacta de tratamento de esgoto, reforçando a operação com padrões mais seguros.
Para quem vive do deslocamento diário pelos rios, a mudança é sentida na prática. Jurema de Matos, diretora de departamento, resume o impacto: “O terminal já é uma benção, porque nunca na história de Oeiras do Pará poderíamos sonhar que iríamos ter um terminal desse. Tínhamos só o trapiche municipal – que é antigo, mas hoje, com o terminal, vamos ter um lugar para ficar esperando as lanchas levarem para o lugar que a gente mora”.
A modernização também movimenta a economia local. O novo porto facilita o escoamento de produtos agrícolas e abre espaço para produtores rurais venderem com mais segurança, reforçando renda e circulação comercial. Para a moradora Jéssica, o sentimento é de conquista coletiva: “Estamos muito felizes por receber essa obra de qualidade. A população está feliz em ver a nossa cidade recebendo serviços e obras de qualidade, por isso estamos muito felizes hoje”.
Com Oeiras, chega a 31 o número de terminais entregues pelo Estado desde 2019, 11 deles no Marajó. A região ainda tem outras três obras em andamento, ampliando a malha hidroviária e fortalecendo o turismo, o transporte diário e a logística de cargas que sustentam a vida do arquipélago.