Os eventos pré-COP 30 e o vergonhoso banheiro do aeroporto de Belém

Banheiro do aeoroporto de Belém
Banheiro do aeoroporto de Belém é a cara dos nossos governantes: Uma vergonha!

No momento em que a capital paraense recebe milhares de participantes para dois importantes eventos internacionais que antecedem a COP 30 – O “Diálogos Amazônicos”, de 4 a 6, com atividades preparatórias para a “Cúpula da Amazônia”, nos próximos 8 e 9 – em Belém, o nosso único Aeroporto Internacional está com o banheiro da área de embarque interditado.

A situação vexatória obriga as passageiras fazerem fila e como se pode ver nas fotos, as deixam constrangidas em ter que usar o banheiro para deficientes.

A placa de papelão colocada para o uso de outro banheiro mais parece ser de um terminal rodoviário do interior do interior de um país muito pobre.

“Se o aeroporto está assim, imagina outros espaços públicos de Belém, que o prefeito e o governador dizem padecer por culpa exclusiva do ex-presidente. Não votei nele e sim em Lula e no Helder, mas esperava mais dos dois”.

Comentário de uma funcionária que confirmou que as fotos são de fato do nosso aeroporto.

Mas quem pensa que os problemas se restringem aos banheiros, está muito enganado.

Nos últimos anos, por inúmeras vezes, o sistema de refrigeração do aeroporto deixou de funcionar por panes na estrutura que sofre com o tempo e pela falta de manutenção adequada. Muitos passageiros reclamam da falta de mais opções de serviços e produtos, tal como existem em outros aeroportos do país.

AS ÚLTIMAS REFORMAS

Também conhecido como Val-de-Cans e Júlio Cezar Ribeiro, ele foi o primeiro aeroporto do Brasil, ainda nos anos 90, a adotar o padrão atual de construções dos aeroportos da INFRAERO, passando por uma completa reformulação e modernização, realizadas em duas fases por meio de investimentos conjuntos entre o Governo Federal e Governo do Estado do Pará.

A primeira etapa do projeto que resultou na última grande reforma do Aerporto foi finalizada em 1999, ainda no governo de Almir Gabriel (PSDB), quando foi consistindo numa edificação completamente nova e refrigerada, que introduziu no estado do Pará, o uso de pontes de embarque, até então inéditos para os passageiros do aeroporto.

Inaugurada a 1ª fase do projeto, o antigo terminal de passageiros foi demolido para dar lugar a uma extensão do novo prédio, abrigando uma nova sala de desembarque, mais lojas, ampliação da sala de embarque e acréscimo de mais duas pontes de embarque; bem como um terraço panorâmico. Em 2001, o ex-governador Almir Gabriel inaugurou a 2ª etapa das obras e o projeto do novo aeroporto foi finalizado, representado um investimento aproximado de R$ 78.000.000 somente no terminal de passageiros, valor equivalente a mais de US$ 41.000.000, considerando a cotação da época. se transformou em um exemplo do padrão que a Infraero implementa em seus aeroportos

De lá pra cá, o que era um orgulho tem virado uma decepção vergonhosa para o povo paraense que é massacrado por propaganda enganosa e promessas de campanhas eleitorais nunca cumpridas.

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