Pratos típicos como açaí, maniçoba e tacacá fazem parte do dia a dia dos paraenses. Mas, para quem tem diabetes, saborear essas comidas exige atenção. Segundo um dado do Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros convivem com a doença, e a alimentação equilibrada é uma das principais formas de controle.
A nutricionista Lorena Begot, explica que não é preciso abrir mão da culinária regional. Mas com ajustes no preparo e atenção às porções, é possível manter os pratos nac mesa sem descuidar da glicemia.
“Na maniçoba, por exemplo, dá para reduzir as carnes gordurosas e trocar o arroz branco pelo integral. Já o tacacá pede atenção ao tucupi e à goma, que têm muito carboidrato. O ideal é diminuir a quantidade e caprichar no jambu, que ajuda a retardar a absorção da glicose”, orienta.

Já o açaí, ícone da gastronomia paraense, também pode ser consumido, desde que seja sem açúcar.
Reginaldo Braga, de 55 anos, que vive com diabetes há quase uma década, a saída foi adaptar sem abrir mão das raízes paraenses. “Açaí, tacacá, maniçoba… tudo ainda está no meu cardápio. Só aprendi a comer com mais consciência, controlar a quantidade”, concluiu.
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